De novo, as reformas – 26.03.2017
Tenho refletido sobre o que falta para iniciarmos de uma vez por todas as reformas que realmente colocarão o Brasil (em curto prazo) na rota do desenvolvimento. Falo das reformas políticas (34 partidos é inadmissível), administrativa (gestão pública) e tributária (racionalização do sistema). A tributária trará o almejado alívio aos empresários, hoje buscado pela Reforma Trabalhista. A administrativa trará a racionalização dos gastos de uma máquina pública caríssima (a mais cara do mundo), objetivo hoje entregue à Reforma da Previdência. A Reforma Política trará a tão necessária confiança institucional, hoje buscada com medidas de retração de gastos sociais e sua transferência para a pasta econômica para melhoria dos indicadores, redução da dívida pública e seu serviço, redução da taxa de juros etc, proporcionando confiança internacional e incremento da nota do país perante os bancos internacionais. Após isto, certamente ficará muito mais flexível e moralmente aceitável promovermos as alterações necessárias na legislação social, com um debate mais tangível e menor preponderância ideológica. Acontece que o tempo está passando. O momento é oportuno. E não vi, até agora, a sociedade civil, a imprensa ou as entidades efetivamente mobilizadas para pressionar pelas referidas mudanças estruturais no estado brasileiro. Esta é a conclusão de minha reflexão.