Novo Ministro da Fazenda, Governo Dilma (21.12.2015)
Assim como cigarro e gravidez, criança solta em loja de cristais e bebida alcoólica e direção, Joaquim Levy nunca combinou com Dilma Rousseff e sua base partidária. E de nada adianta querer agradar o mercado, se não se consegue agradar o governo, diante de uma grave crise política que assola o país e que tem nos prejudicado sobremaneira. Divergências acadêmicas à parte, talvez Nelson Barbosa seja a melhor opção nesse momento de crise, até mesmo porque sabe o dever que tem que cumprir, e disso não poderá tergiversar.
Mais um findar de ano, novamente a pauta previdenciária (22.12.2015)
Mais uma reforma da Previdência se aproxima, senão este ano, já no início de 2016, e mais uma vez se verifica, pelo discurso dos novos ministros da Fazenda, Nelson Barbosa, e Planejamento, Valdir Simão que o objetivo da mudança não será o aprimoramento institucional, tampouco a busca do equilíbrio financeiro e atuarial do sistema. A reforma terá, como justificativa, a necessidade de redução de gastos da União, para melhorar a relação da divida pública e Pib, controlar a inflação e melhorar a confiança externa dos organismos internacionais para com as contas Brasileiras. Motivo nobres, sim, mas descontextualizados, pois em outras áreas, bem menos prioritárias do que a previdência, o desequilíbrio é aceito enquanto realidade. As mudanças provavelmente ocorrerão sem debates com a sociedade civil, logicamente, e via medida provisória, não por projeto de emenda constitucional. Que venha 2016! Que venha um feliz ano novo!